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Congresso de professores: essas panelinhas me cansam

Eu passei muito tempo afastada do "mundo" do inglês, e depois, do "mundo" do alemão, enquanto era professora dessas línguas. Já contei essa história diversas vezes. Pra resumir... essas panelinhas me cansam.

 

Mas, não! "Panelinha" aqui não se refere aos mesmos professores e gestores de sempre, figuras assíduas em todo evento online e presencial. Se existe um problema nesse meio, com certeza não é a presença fiel dos profissionais dedicados, certo? O sentimento de pertencer a uma comunidade é das maiores vantagens que podem existir na trajetória de quem trabalha com Educação.

 

A questão que me incomoda nesses universos monolíngues - e que só fui entender com clareza muitos anos depois, durante a minha pesquisa de doutorado em descolonização do ensino de línguas - é a seguinte: a língua nelas costuma ser tratada como um fim em si mesma. Um mero objeto para contemplação do falante não-nativo, a quem resta se encantar com tudo que os stakeholders nativos nos permitem fazer com ela.


Acontece que a língua é prática social. Está imbuída de incertezas, de heterogeneidades, de políticas. Não se dobra às repressões de quem pretende autorizar ou não seu uso.

 

E é justamente ignorar esses fatos tão primordiais que tem feito o ensino de línguas no Brasil fracassar tremendamente.

 

Mas descobrir isso por meio da pesquisa foi o que eu precisava para sanar grande parte do incômodo. Assim como foi com meu laudo de neurodivergência, dar nome ao problema funcionou como parte da solução.

 

E é justamente sobre isso que vou falar no meu workshop para professores de inglês no congresso BRAZ-TESOL, daqui a dois dias. Enquanto voo de São Paulo para Goiânia, penso no problema como oportunidade: se enxergar Além da Língua ainda é pouco comum, é porque há muito a explorar. E a minha experiência na formação de professores mostra que o brasileiro está pronto para esse passo.

 

No melhor estilo Além da Língua, estendo essa esperança a todos os professores, de inglês ou não, que estarão no congresso ou não. Você se identifica com a ideia de, mais do que transmitir a língua, praticá-la?

 

Pensa que todo ser humano deveria poder se expressar como acha melhor, sem ter que imitar falantes de meia dúzia de países que controlam o mundo?

 

E sente a mesma preguiça que eu ao ver a manada se formar em torno de treinamentos promovidos por instituições estrangeiras, que sobrevivem de exportar “o mais novo método milagroso” aos quatro cantos do mundo, reforçando hoje e sempre a colonialidade sobre nós?

 

Se você se identifica com esse Manifesto, eu tenho um convite especial para você conhecer a comunidade Além da Língua. Aqui, você fica sabendo tudo sobre os valores que nos movem - e aqui, pode se inscrever gratuitamente para aproveitar boa parte do conteúdo.

 

E se você deseja se tornar reconhecida como aquela professora que faz a diferença na trajetória do seu aluno porque ensina Além, eu estendo a você a condição especial para se unir a nós ainda essa semana: 30% de desconto na sua inscrição, usando o cupom BRAZTESOL.

 

Porque o seu aluno não precisa viajar ao exterior para aprender língua. Você pode ser o meio que vai guiá-lo até lá.


Dê o primeiro passo.

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